domingo, 28 de agosto de 2011


Uso de analgésicos pode interferir na fertilidade dos filhos

Novas evidências científicas sugerem que o uso de analgésicos leves, tais como a aspirina, paracetamol e ibuprofeno, pode ser a causa para o aumento de distúrbios reprodutivos do sexo masculino, nas últimas décadas.

Uma pesquisa - Intrauterine exposure to mild analgesics is a risk factor for development of male reproductive disorders in human and rat, by David M. Kristensen - publicada na revista Human Reproduction revela que mulheres que tomaram uma combinação de mais de um analgésico durante a gravidez, ou que tomaram o medicamento, durante o segundo trimestre de gestação, tiveram um risco maior de dar à luz a filhos com testículos que não desceram, doença que conhecemos como criptorquidismo, uma condição que é conhecida por ser um fator de risco para a baixa qualidade seminal e para o câncer de células germinativas testiculares na vida adulta.

Para realizar o estudo pesquisadores da Dinamarca, Finlândia e França acompanharam dois grupos de mulheres na Dinamarca e na Finlândia. Ao nascer, os meninos foram examinados em busca de todos os sinais de criptorquidia, que vão desde uma forma leve da doença, na qual o testículo está localizado no alto do escroto, a uma forma mais grave, em que o testículo é tão alto no abdômen, que não é palpável. A prevalência de criptorquidia foi menor na Finlândia (2,4%) em comparação com a Dinamarca (9,3%).

A pesquisa revelou que mulheres que utilizaram mais de um analgésico simultaneamente (por exemplo, paracetamol e ibuprofeno) tiveram um risco sete vezes maior de dar à luz a meninos com algum tipo de criptorquidismo, em comparação com mulheres que não tomaram nenhum medicamento durante a gestação. Isto se dá porque os analgésicos interrompem a produção dos andrógenos, levando a um abastecimento insuficiente do hormônio masculino, testosterona, durante um período crucial da gestação, quando os órgãos masculinos estão se formando.

O segundo trimestre é momento mais sensível da gestação. Qualquer uso de analgésicos, neste momento da gravidez, mais do que dobrou o risco de criptorquidia. Do uso individual de analgésicos, o ibuprofeno e a aspirina, aumentaram, aproximadamente em quatro vezes, o risco de criptorquidia. O paracetamol apresentou uma duplicação do risco. E o uso simultâneo de mais de um analgésico, durante o segundo trimestre da gestação, aumentou o risco em 16 vezes.

Segundo Henrik Leffers, cientista do Rigshospitalet, em Copenhague (Dinamarca), que liderou a pesquisa, "se a exposição aos desreguladores endócrinos é o mecanismo por trás dos problemas crescentes de saúde reprodutiva entre os jovens no mundo ocidental, esta pesquisa sugere que atenção especial deve ser dada ao uso de analgésicos durante a gravidez, pois este pode ser um dos principais motivos para os problemas que enfrentamos, hoje", destaca.

Os autores da pesquisa destacam um aumento significativo na incidência de criptorquidia congênita nas últimas décadas, notadamente na Dinamarca, onde os casos aumentaram de 1,8% em 1959-1961, para 8,5% em 1997-2001.

Embora seja necessária cautela sobre um eventual excesso ou exagero no uso de analgésicos leves, eles são a maior fonte de exposição das gestantes a desreguladores endócrinos. A utilização destes compostos pode afetar, em larga escala, a população mundial.
fonte:http://www.renatokalil.com.br

domingo, 7 de agosto de 2011

Infertilidade


Antigamente, acreditávamos que os problemas para engravidar estavam exclusivamente relacionados com a mulher. Na verdade, em apenas um terço dos casais com dificuldade para conseguir uma gravidez, a dificuldade é exclusiva da mulher. Outro terço se deve a um problema exclusivo do homem e, em mais ou menos 40% dos casos, a uma pequena associação de dificuldades dos dois parceiros para obter a gravidez.

Em suma, de todos os casais que tentam a gravidez, mais ou menos 10% vão precisar de algum tipo de ajuda para levar adiante o processo. Em um terço desses 10%, as causas seriam femininas; no outro terço, masculinas e, no terço restante, seriam atribuídas à associação de dois componentes do casal.

Diante de uma dificuldade para engravidar, é sempre fundamental que se faça uma avaliação conjunta do casal e nunca partir do princípio que o problema é só masculino ou só feminino. Por questão de praticidade, o primeiro passo é pedir um espermograma para o homem, um exame que consiste na coleta de esperma por masturbação, em laboratório. Em 99% dos casos, esse exame permite definir se a causa é exclusivamente masculina.

Simultaneamente à realização do espermograma, partimos para o levantamento da história clínica da mulher. É preciso saber se ela ovula e menstrua regularmente (o fato de menstruar regularmente fala a favor de um processo de ovulação normal) e se alguma coisa sugere que tenha tido uma infecção na pelve que possa ter comprometido as trompas. Além disso, fortes cólicas menstruais podem ser sinal de endometriose, uma doença que é causa importante para a dificuldade para engravidar.

A história clínica norteia o início da investigação, que continua com exames laboratoriais e de imagem para confirmar se a paciente tem mesmo ovulação, se suas trompas são permeáveis, ou se tem algum problema no colo do útero ou dentro da cavidade uterina que impede ou dificulta a concepção. Com base nesses dados, traçamos desde a continuidade do procedimento de investigação até o tipo de tratamento necessário para o casal levar adiante o projeto da gravidez.
Fonte:
http://www.renatokalil.com.br

Medicamentos na gestação - parte 2

Em alguns casos, a medicação se torna imprescindível porque a gestante apresenta algum distúrbio que pode trazer complicações importantes para a gravidez ou mesmo que possa colocar sua vida em perigo. Nestes casos, a falta de tratamento compromete mais a gestação do que o uso do remédio em si.

Conheça estas exceções:

Hipertensão - se não for controlada, a elevação da pressão arterial da mãe ocasiona retardo no crescimento intra-uterino, parto prematuro e nascimento de bebês de baixo peso. Estudos comprovaram a segurança de algumas drogas anti-hipertensivas como certos betabloqueadores;

Diabetes - taxas altas de açúcar no sangue da gestante podem levar a malformações e à morte fetal. O tratamento é feito com dieta hipocalórica (orientada por uma nutricionista especializada e exercícios físicos orientados por um personal especializado em gestantes) e, muitas vezes, com o emprego da insulina;

Epilesia - embora as drogas para controle do distúrbio não sejam totalmente isentas de riscos, é preciso avaliar bem a relação custo/benefício. Crises convulsivas freqüentes podem comprometer a oxigenação do bebê, por isso os remédios são mantidos;

Depressão - se a gestante tiver depressão leve, uma psicoterapia é suficiente para ajudá-la a recuperar o equilíbrio emocional. Mas em casos moderados e graves, talvez não seja o bastante. Quando o risco de suicídio é grande, o antidepressivo precisa ser administrado. Mulheres com depressão crônica são mais vulneráveis à depressão pós-parto, por isso, a medicação não é interrompida;

Doenças infecciosas - a mais comum é a infecção urinária, que se não for bem tratada com antibióticos, pode acarretar em parto prematuro. Existem antibióticos seguros para uso na gravidez, prescritos quando o distúrbio é diagnosticado por exames;

Corrimentos vaginais - a queda na imunidade que ocorre nos nove meses torna as gestantes mais predispostas a inflamações genitais. A falta de tratamento pode levar ao parto prematuro. Alguns cremes são permitidos para uso na gravidez;

Distúrbios da tireóide - o hipotireoidismo é um quadro bastante comum e requer tratamento porque a falta do hormônio da tireóide na gestação está relacionada a uma certa diminuição do QI do bebê, trazendo como conseqüências dificuldades de aprendizado na idade escolar. O excesso de hormônio (hipertireoidismo) também traz prejuízos e precisa ser tratado, pois eleva o índice de abortos no primeiro trimestre.

Como lidar com outras situações?
Enjôos - fracione as refeições para não ficar muitas horas em jejum. Prefira alimentos gelados e evite comida gordurosa. Se não resolver, os ginecologistas, às vezes, prescrevem dimenidrinato isolado ou associado à vitamina B6 ou metoclopramida. Outra opção é a acupuntura, que dá bons resultados em casos de náuseas e vômitos e é permitida desde o começo da gestação;

Resfriados - dores e febres são controladas com paracetamol, mediante prescrição médica. Os descongestionantes nasais estão proibidos, pois podem estreitar os vasos da placenta e comprometer o fluxo de sangue para o bebê. É melhor pingar nas narinas soro fisiológico ou fazer inalação só com o soro. Nada de drogas contra tosse, especialmente as que contêm codeína e formulações à base de guaco. Prefira mel com limão;
Fonte:
http://www.renatokalil.com.br

sexta-feira, 22 de julho de 2011


Obstetrícia

Medicamentos na gestação- parte 1

O senso comum já prega há muito tempo que grávida não pode tomar remédio.
E não pode mesmo. O uso indiscriminado de remédios é totalmente condenado
durante gravidez. Esta proibição também inclui formulações à base de plantas,
como os chazinhos curativos.

Tanto cuidado se justifica porque a exposição a certos compostos químicos
pode causar danos graves ao feto, como malformações, deficiências funcionais,
retardo do crescimento e até mesmo a morte. Nenhum medicamento deve ser
tomado sem orientação do obstetra. Mesmo se for prescrito por outro especialista,
o médico que acompanha a gestação deve ser informado. Este cuidado deve
ser maior nos três primeiros meses, quando se formam todos os órgãos do bebê.
Nessa fase,
remédios são desaconselhados sem indicação médica, incluindo fitoterápicos,
homeopáticos,vitaminas e florais.

Algumas drogas podem ser muito nocivas durante a gravidez, como, por exemplo,
os retinóides (congêneres da vitamina A), em especial a isotretinoína, indicada para
quadros graves e persistentes de acne, que provoca anomalias no sistema nervoso
como hidrocefalia e retardo mental, defeitos no aparelho cardiovascular e alterações
no crânio, especialmente nas orelhas. A warfarina, utilizada para o controle
da pressão arterial e para o tratamento da trombose, pode causar aborto,
defeitos no sistema nervoso e hemorragia cerebral. Dois princípios ativos contra
convulsões são acusados de alterar a formação da coluna vertebral do nenê:
a carbamazepina e o ácido valpróico,
esse último também receitado para prevenir crises de enxaqueca.
Também entram na lista dos proibidos os fármacos para tratamento de câncer,
que podem prejudicar o desenvolvimento
do feto como um todo porque interferem na divisão celular.

Os fitoterápicos, medicamentos à base de ervas, também oferecem riscos.
A cáscara sagrada,que é um laxante natural, pode causar contrações
antes do tempo, com possibilidade de aborto e parto prematuro. O guaco,
com o qual se faz xarope contra tosse, oferece risco de hemorragias.
A hortelã, consumida na forma de chá contra gripes e resfriados, pode
causar malformações, se utilizada em altas doses. Como tempero,
ela é liberada. Até uma vitamina pode fazer estragos. O excesso
de vitamina A é associado a malformações.
Muitas gestantes necessitam de suplementação de ácido fólico,
ferro e cálcio, dentre outros nutrientes. Mas nem todos
os complexos vitamínicos são adequados nessa fase da vida.

Fonte: 
http://www.renatokalil.com.br

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Prevenção do aborto

Dado que muitas das causas do aborto são devido a anomalias dos cromossomas, existe muita coisa que poderá ser feita para as evitar. Um passo vital é manter-se o mais saudável possível antes de engravidar para providenciar um ambiente saudável para a concepção.
  • Exercício regular moderado
  • Alimentação saudável
  • Boa gestão do stress
  • Manter o peso dentro de um limite saudável
  • Tomar ácido fólico diariamente
  • Não fumar
  • Consultar um médico
Logo que saiba que está grávida, o objectivo é manter-se o mais saudável possível, para proporcionar um desenvolvimento saudável ao seu bebé:
  • Mantenha o seu abdómen protegido
  • Não fume nem esteja em locais com fumo
  • Não beba álcool
  • Confirme com o seu médico antes de tomar qualquer medicação
  • Limite ou elimine a ingestão de cafeína
  • Evite ambientes menos saudáveis, radiação, doenças infecto-contagiosas e raio-X
  • Evite actividades ou desportos que possam ser muito agressivos/extenuantes, consultando o seu médico previamente, antes de decidir algum tipo de actividade física.
Uxi Amarelo e Unha de Gato para tratar miomas, cistos e infecções do trato urinário


Uxi Amarelo
A casca do Uxi-amarelo é utilizada no tratamento de miomas, ovário policístico, infecções urinárias; utilizado na forma de chá, que após a fervura é tomado diariamente e várias vezes ao dia. Em casos específicos de tratamento para mioma ele tem se mostrado extremamente eficaz.
Impedidas de engravidar em virtude dos cistos e miomas uterinos, que dificultam muito a ovulação, com o uso deste chá, muitas mulheres livraram-se deste incômodo problema, geralmente em um espaço relativamente curto, além da cura, realizaram também o sonho de suas vidas, a gravidez.

MEDICAMENTOS E A FORMAÇÃO DENTÁRIA
(o médico deverá sempre ser consultado)
Existe algum medicamento que deve ser evitado antes da gravidez?
 Qual o período de segurança?
A prescrição de medicamentos a mulheres em idade reprodutiva deve ser
cautelosa, 
pois é freqüente o diagnóstico de gravidez no transcorrer do primeiro trimestre,
o período mais crítico do desenvolvimento fetal.
Portanto, as drogas cujos efeitos são conhecidos poderão ser ingeridas
mas algumas deverão sofrer restrições quanto à sua utilização. 
Quanto às drogas novas, deve haver cautela em seu uso.
0 médico ou o dentista deve ser consultado, pois existem medicamentos 
que permanecem no organismo por longos períodos, o que torna a sua ingestão
 perigosa nos períodos próximos à gravidez.

Qual o período da gravidez em que o feto está mais vulnerável 
à ação prejudicial de manchamento por medicamentos ingeridos pela mãe?
Os medicamentos são responsáveis por 2% a 3% dos casos de malformação 
em bebês,
e podem provocar a morte do feto nos primeiros dias de gestação. 
Os maiores riscos
ocorrem nos três primeiros meses e nos três últimos meses de gestação.

Quais os medicamentos que, ingeridos na gravidez, prejudicam o feto?
Nenhum medicamento deveria, a rigor, ser ingerido durante a gravidez, 
e mesmo aqueles indicados devem ser utilizados somente nos casos
de real necessidade, tendo em vista que a maioria das substâncias utilizadas 
com finalidade terapêutica passam da mãe para o feto.

Na obrigatoriedade de tomá-los, quais seriam os efeitos colaterais?
Até aproximadamente 15 dias após a fecundação, a atuação da droga pode 
determinar a morte do feto. Após esse período, os medicamentos provocam
malformações; isso ocorre até aproximadamente 60 dias após a fecundação. 
A partir daí, no período de crescimento e no final da gravidez, as manifestações
podem ser de deficiência funcional.

*Fonte:dentistasrs.com.br


 
POSSÍVEIS SINAIS DE GRAVIDEZ
SINALQUANDO SURGEOUTRAS CAUSAS POSSÍVEIS
Amenorréia (falta de menstruação)
Em Geral do Inicio ao fim da gravidez
Viagem, fadiga, estresse, medo de estar grávida, problemas ou afecções hormonais, doença, obesidade ou emagrecimento extremos, suspensão do uso da pílula, aleitamento
Enjôos matinais (náuseas, com ou sem vômito, a qualquer hora do dia)
2-8 semanas após a concepção
Intoxicação alimentar, tensão, Infecção e muitas outras doenças.
Micção freqüente
2-3 semanas após a concepção
Infecção urinária, uso de diuréticos, tensão, diabetes.
Seios congestionados e doloridos
Alguns dias após a concepção
Uso de anticoncepcionais, menstruação iminente
Maior pigmentação da aréola mamária (Área ao redor do mamilo); elevação das minúsculas glândulas perimamilares
Primeiro trimestre
Desequilíbrio hormonal ou efeito de gravidez anterior
Linhas azuis e rosadas sob a pele dos seios e, depois, do abdome
Primeiro trimestre
Desequilíbrio hormonal ou efeito de gravidez anterior
Desejo por certos alimentos
Primeiro trimestre
Dieta insuficiente, tensão, menstruação iminente
Escurecimento da linha que vai do umbigo ao púbis (linha nigra)
Quarto ou quinto mês
Desequilíbrio hormonal ou efeito de gravidez anterior
 
*Algumas mulheres podem apresentar perdas vaginais ou sangramentos durante os primeniros meses de gravidez; outras durante a implantação do embrião no útero. Mais da metade das mulheres tem náuseas matinais

*Fonte:.informalfest.xpg.com.br
 

Informações importantes: esse blog não indica tratamentos, tão pouco o uso de medicamentos SEMPRE procure o seu médico ou um especialista competente!

                                                  Fique sabendo

Ovulação Anormal
Cerca de 40% das mulheres inférteis padecem de problemas ovulatórios. A ovulação anormal é indicada por períodos irregulares ou ausentes, os quais podem ser resultado de uma falta de equilíbrio hormonal. Em muitos casos isto pode ser tratado com êxito. Os problemas com ovulação podem também estar associados com um peso corporal muito baixo ou por excesso do mesmo, assim como por qualquer mudança significativa de peso (tirando a gula). Se você não está tendo períodos menstruais regulares (cada 24 a 32 dias), você deve consultar seu médico antes de conceber.

Trompas de Falópio Obstruídas
As trompas de Falópio obstruídas ou danificadas podem ter um impacto sobre a fertilidade, já que isto interfere na união do óvulo com o espermatozóide e com o desenvolvimento apropriado e a implantação do embrião no útero. Isto pode ser o resultado de uma infeção pélvica agravada por dispositivo intra-uterino (DIU) ou por uma infeção bacteriana prévia, como Chlamydia, micoplasma ou gonorréia. Muitas vezes, não existem sintomas de infeção tubária ou pélvica, e isto só pode ser descoberto durante uma avaliação da infertilidade. O tratamento de problemas tubários ou cicatrização pélvica pode requerer cirurgia especializada, ou uso de técnicas de Reprodução Assistida e deverá ser discutida antecipadamente com seu médico.

Endometriose
Esta é uma enfermidade na qual o tecido que reveste o útero (endométrio) se implanta sobre os ovários e outros órgãos pélvicos, podendo causar a infertilidade Um diagnóstico positivo só pode ser feito mediante uma Laparoscopia diagnóstica, um exame que permite ao médico observar de forma direta o útero, as trompas de Falópio e a cavidade pélvica. Os sintomas de endometriose podem incluir períodos menstruais abundantes, dolorosos e prolongados.

Todavia, não existe nenhuma correlação entre a severidade dos sintomas e o grau da enfermidade. Algumas vezes, simplesmente, não há sintomas. Existem várias formas de tratamento, tanto o medicamentoso como o cirúrgico.

Problemas Cervicais (Colo do Útero)
Os problemas cervicais podem estar relacionados com a consistência do muco cervical ou anatomia cervical, a qual faz um ambiente inadequado para a sobrevivência e passagem dos espermatozóides.

Fator Masculino
Em cerca de 30% dos casais, o fator masculino será a causa identificada da infertilidade. Os problemas podem estar relacionados com a contagem inadequada de espermatozóides ou anormalidades relacionadas com o tamanho, forma e movimento do espermatozóide. Cerca de 30% de infertilidade masculina está relacionada com presença de Varicocele, ou veias varicosas dentro do escroto, resultando em dano das estruturas produtoras de espermatozóides. Também testículo mal descidos podem causar a infertilidade. A falta de equilíbrio hormonal também pode ter como resultado a infertilidade. Ocasionalmente a presença de outros transtornos, como a diabete mellitus, problemas do sistema nervoso central, tumores da hipófise e alterações genéticas, podem afetar a fertilidade.

Idade
A idade é um fator importante na fertilidade de um casal. Os níveis de fertilidade diminuem com a idade, especialmente na mulher. A fertilidade máxima para as mulheres ocorre entre os 15 e 24 anos. Muitas mulheres adiam o momento de procriar até que estejam nos 30 ou 40 anos. Cerca de um terço das mulheres que adiam a gravidez até chegar aos 30 terão problemas para engravidar, ou pelo menos a metade das mulheres de 40 anos terão problemas para conceber. Devido aos níveis de fertilidade diminuírem, a possibilidade de conceber diminui, e as mulheres com mais de 35 anos não poderão esperar 6 meses ou mais antes de buscar ajuda, se suspeitarem de um problema de fertilidade.

Existem certas situações ou condições que obrigam a procurar um médico se você não está conseguindo êxito para engravidar dentro de um período de 6 meses.

- Períodos menstruais irregulares ou ausentes
- História de infeção pélvica
- Dois ou mais abortos
- Uso de DIU para o controle de natalidade

Fonte:atonus.com.br

***O mais importante é nos prepararmos físico e emocionalmente e orarmos que com certeza DEUS nos dará um presentinho logo, logo, o nosso tão sonhado POSITIVO e o mais importante uma gravidez SAUDÁVEL até o último dia!!!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dicas & Dicas

Da decisão à gravidez

1. Vá a uma farmácia ou posto de saúde e comece a tomar ácido fólico 

O ácido fólico é uma substância que evita defeitos no bebê, mas o melhor é que seja tomado pelo menos um mês antes de a mulher engravidar. 

Mesmo que você ainda não tenha ido ao ginecologista para dar a notícia de que quer engravidar e fazer os exames necessários (leia abaixo), já pode ir tomando o ácido fólico, que é vendido sem receita médica nas farmácias, e fornecido gratuitamente em postos de saúde. 

O ideal é comprar apenas o ácido fólico, e não um complexo de vitaminas. O excesso de vitamina A (mais que 770 mcg RAE ao dia) pode ser prejudicial ao feto.

A dose recomendada de ácido fólico segundo os especialistas é de pelo menos 400 microgramas (mcg), equivalente a 0,4 miligrama, ao dia. O ácido fólico não engorda e é bem baratinho. Os comprimidos disponíveis normalmente têm bem mais do que a dose recomendada (muitas vezes com 1 ou 5 miligramas). 

2. Pense duas vezes antes de cair na balada 

Comece a preparar seu corpo pegando mais leve nas noitadas, principalmente reduzindo ou eliminando o cigarro, o consumo de drogas e de bebidas alcoólicas. Vários estudos já demonstraram que o fumo e o uso de drogas podem provocar aborto espontâneo, parto prematuro e bebês com baixo peso ao nascer. 

As substâncias nocivas podem permanecer por mais tempo no organismo, por isso o melhor é parar bem antes de engravidar. 

Leve em conta também que o cigarro afeta a fertilidade feminina e a contagem de espermatozoides do homem. Por isso, e também pelo fumo passivo, vale a pena pensar em limpar a casa do cigarro, com o casal abandonando o hábito antes mesmo da gravidez. 

Os efeitos do álcool na gravidez são imprevisíveis, por isso alguns médicos sugerem que a mulher pare de beber antes mesmo de começar a tentar engravidar.

3. Diminua o cafezinho sagrado de todo dia 

Pesquisas mostram que o excesso de cafeína pode afetar sua capacidade de absorver ferro, que é muito necessário na gravidez, e eleva o risco de o bebê morrer dentro do útero. Há ainda indícios de que a cafeína afete a fertilidade. 

Vá reduzindo então seu consumo de cafeína, não só no cafezinho, mas também em refrigerantes, chás e até no chimarrão. Mas cuidado para não abrir mão da cafeína de uma vez só, pois você pode ficar com dores de cabeça bem desagradáveis. 

Leia mais sobre a cafeína na gravidez. 

4. Tente se aproximar do seu peso ideal 

Estudos mostram que é mais difícil engravidar para mulheres muito magras ou acima do peso, com índice de massa corporal (IMC) abaixo de 20 ou acima de 30. 
Trabalhar para chegar ao peso ideal também vai ajudar você com o próximo passo, que é cuidar da alimentação. Afinal, comer bem é uma coisa que você vai precisar ter na cabeça durante a gravidez e até depois que o bebê nascer, quando estiveramamentando. 

O melhor é pedir orientação a um profissional de saúde se você estiver fora da faixa recomendada de peso. 

5. Encha a geladeira de comida saudável 

Você ainda não está "comendo por dois", mas é bom já ir se acostumando e estocando no seu organismo nutrientes que serão essenciais para uma gravidez saudável. Procure comer pelo menos duas porções de fruta por dia, e três porções de hortaliças e verduras. 

Capriche também nas fibras e em alimentos ricos em cálcio, como leite, iogurte e brócolis. 

Se você gosta muito de peixe, é melhor evitar alguns tipos que vivem em águas profundas, como cação, peixe-espada, garoupa e marlin, porque eles podem acumular mercúrio, substância prejudicial que fica no organismo por até um ano. 

Uma boa sugestão é comer no máximo duas porções (cerca de 350 gramas) de peixes como salmão ou atum por semana. 

6. Monte e siga seu programa de exercícios 

Exercício na gravidez faz muito bem, mas o ideal é que a mulher já esteja fazendo atividade física antes de engravidar, porque aí é só continuar a fazer os exercícios a que já está acostumada, sempre tomando os cuidados necessários. 

Além disso, a malhação pode ajudar a eliminar o estresse que pode vir junto com as tentativas de engravidar. 

O mais recomendado é fazer uma hora de atividade física, como caminhada, bicicleta e musculação, pelo menos três ou quatro vezes por semana. Para completar, exercícios de flexibilidade e alongamento (como ioga). 

Não faça muito mais que isso -- excesso de exercícios pode acabar atrapalhando o ciclo menstrual. Desde que você esteja menstruando normalmente, deve estar tudo bem. 

Se você sempre foi sedentária, comece aos poucos, sob orientação médica. Caminhar de 10 a 20 minutos por dia já é um bom princípio -- vá ao supermercado a pé, suba escadas em vez de pegar o elevador, mexa seu corpo sempre que der. 

7. Vá ao dentista 

Há cada vez mais provas de que doenças na boca podem afetar a gravidez, fazendo o bebê nascer prematuro, por exemplo. As mudanças hormonais que acontecem durante a gestação deixam a mulher mais suscetível a problemas na gengiva. 

Se faz mais de um ano que você não vai ao dentista, é melhor ir agora, antes de engravidar. 

8. Pesquise um pouco o histórico médico da sua família 

Você já ouviu seus pais contarem que tiveram um irmão que morreu pequeno, ou alguma criança na família que nasceu com problemas, ou tem parentes com doenças crônicas? 

Pode parecer meio mórbido, mas vale a pena dar uma investigada na família de vocês dois para saber se não há histórico de problemas genéticos ou cromossômicos, como síndrome de Downanemia falciforme, outros tipos de anemia como a talassemia, fibrose cística, doença de Tay-Sachs (frequente nos descendentes de judeus do Leste Europeu), hemofilia e outras. 

Se descobrir alguma coisa suspeita, você vai poder perguntar ao ginecologista se é necessário algum tipo de exame especial ou aconselhamento genético para avaliar os riscos. 

9. Marque uma consulta com o ginecologista 

Não precisa ser ainda, necessariamente, com o médico que vai acompanhar a gravidez, mas você precisa marcar uma consulta e ir ao ginecologista para que ele dê uma olhada geral na sua saúde (e não só nos órgãos reprodutivos). 

Diga ao médico todos os remédios que está tomando ou que tomou recentemente. Alguns medicamentos, como o antiacne Roacutan (isotretinoína), não só não podem ser tomados na gravidez, mas permanecem no organismo depois de você parar de tomá-los. 

Conte ao médico sobre qualquer outro problema crônico de saúde, como a diabeteou disfunções da tiroide. O ginecologista vai dizer se você precisa tomar alguma vacina, como a contra a rubéola. 

É o médico também que vai decidir se é necessário fazer algum tipo de investigação genética, com base no que você contar a ele do histórico da sua família. 

10. Observe seu corpo para descobrir quando está ovulando

Não há nada contra simplesmente parar de evitar a gravidez e deixar a coisa rolar naturalmente, para ver o que acontece. Só que boa parte das mulheres fica ansiosa, querendo engravidar o quanto antes. 

Se for esse seu caso, vale a pena se sintonizar com seu próprio organismo para ver se descobre a data da ovulação.

11. Informe-se sobre seu plano de saúde ou pré-natal público 

A maioria dos planos de saúde tem dez meses de carência para gravidez, mesmo se apenas para mudança de categoria. Por isso, se você tem convênio ou plano de saúde, informe-se para ver quais hospitais, médicos e exames o plano cobre e se há reembolso. Se quiser mudar de categoria, terá de fazer isso antes de engravidar.

Caso você não tenha plano de saúde e pretenda entrar em um, vale a mesma coisa: você vai precisar entrar pelo menos dez meses antes da data do parto, portanto é bom dar uma boa antecedência antes de começar as tentativas concretas. 

Maternidades particulares têm planos especiais para quem não tem plano de saúde -- você pode se informar sobre eles. 

Todas as mulheres têm direito a atendimento pelo SUS, de graça, mas é aconselhável investigar na sua região para ver a qualidade da assistência médica, que varia muito. Um bom começo é procurar as unidades básicas de saúde (postos) para saber como funciona o pré-natal. 

12. Faça as contas e programe sua vida financeira 

Bebês vêm com enormes despesas. Procure fazer um planejamento dos gastos, não só os da gravidez e do parto, mas também os do resto da vida. Pense nas coisas menos óbvias, como o preço da escola -- parece que está tão longe... O "a gente dá um jeito" não é a melhor maneira de pensar. 

Veja também como vai ficar sua vida durante a licença-maternidade. Autônomas que contribuem para o INSS recebem o salário-base da contribuição, por isso talvez valha a pena aumentar a contribuição antes de engravidar para receber um salário melhor. 

Descubra na empresa se há mudanças no esquema de trabalho para grávidas, ou se há muitos casos de mulheres que são mandadas embora depois que voltam da licença-maternidade (coisa que infelizmente não é tão rara assim). 

13. Planeje seu espaço físico 

Há lugar na sua casa para um bebê? A região é legal para criar um filho? Você quer construir mais um quartinho ou fazer uma reforma? O momento para pensar nisso é agora, não depois da gravidez. Lidar grávida com reforma ou mudança de casa é uma receita perfeita para o estresse. 

14. Organize seus sentimentos e sua saúde mental 

Mulheres que sofrem de depressão tendem a ter mais dificuldade para engravidar. Caso você não esteja com a cabeça boa, é melhor se tratar antes de engravidar, porque as mudanças hormonais são um furacão, e muitas vezes provocamdepressão na gravidez e depressão pós-parto. 

Se a mulher estiver equilibrada no momento da gravidez, tudo tende a ser mais fácil. O médico saberá quais antidepressivos podem ser tomados enquanto se está tentando engravidar. Vale tentar também técnicas como ioga e meditação. 

Em relação ao seu parceiro, veja se o relacionamento de vocês está bem. A gravidez só vai piorar as coisas se a situação já não estiver boa. 

15. Proteja sua saúde e evite infecções 

Quando se está tentando engravidar, é bom começar a tomar os mesmos cuidados da gestação, para não ficar doente nas primeiras semanas da gravidez, que é justo quando os órgãos do bebê estão se formando e estão mais sujeitos a problemas. 

Lave as mãos com frequência, peça para outra pessoa cuidar da caixinha de fezes do gato, para evitar a toxoplasmose. Prefira não comer carne crua, inclusive de peixe.

Quando já estiver tentando de verdade, evite tomar remédios no período depois da ovulação, ou seja, a partir da metade do ciclo menstrual, porque já pode haver um embriãozinho em desenvolvimento dentro da sua barriga. 

16. Pense bem 

Ter um filho é compromisso para a vida toda. Antes de pôr a mão na massa e fazer seu bebezinho, faça algumas perguntas a você mesma: 

- Vocês dois estão no mesmo barco nessa história de ter um bebê? 
- Se vocês têm diferenças de religião, já discutiram como isso vai afetar a criança? 
- Você pensou em como vai conciliar o trabalho e os cuidados com a criança? 
- Vocês estão dispostos a abrir mão da vida despreocupada e de "luxos" como dormir até mais tarde no fim de semana? 

17. Conte a notícia para um(a) amigo(a) 

É provável que você seja invadida por um monte de emoções ao mesmo tempo nesta época de decisões e tentativas. O apoio de uma pessoa especial é valiosíssimo. Mas não precisa espalhar para todo mundo que "está tentando". Você vai ter de enfrentar olhares curiosos e cheios de expectativas cada vez que disser "oi" para as pessoas. 

Outra opção é compartilhar sua expectativa com outras mulheres na sua situação, no nosso blog, por exemplo. 

18. Apimente sua relação 

Há especialistas que acham que, quanto mais excitada a mulher, maior é a chance de haver fertilização. Já outros acham que não faz diferença. O ponto é que a hora do "vamos ver" é a mais gostosa, e deve ser aproveitada. 

Prepare-se para esquentar as coisas: uma lingerie provocante, velas no quarto, uma massagem... Faça o que funciona melhor para vocês. 

19. Pare de usar seu método anticoncepcional 

Se você já seguiu todos os passos, está na hora de começar a tentar de verdade. Dependendo do método, a coisa é mais imediata -- ou não. Basta deixar de usar a camisinha e vocês já estarão "tentando", mas no caso de métodos hormonais a coisa não é tão fácil. 

Se você toma a pílula tradicional combinada, por exemplo, é melhor terminar de tomar a cartela, para evitar que sua menstruação fique toda bagunçada. Pode levar alguns meses para o ciclo menstrual se regularizar depois da pílula. 

O mesmo vale para os adesivos e o anel intravaginal. No caso da injeção de Depo-Provera, pode demorar mais tempo para você começar a ovular de novo, mesmo que a menstruação volte ao normal rápido. DIUs e implantes precisam ser retirados pelo médico. 

Quanto tiver parado de usar anticoncepcional, acostume-se a marcar na agenda ou no calendário a data da sua menstruação. Depois vai ficar mais fácil contar a gravidez. 

20. Divirta-se e aproveite a vida despreocupada sem filhos 

Se tudo der certo, sua liberdade vai acabar logo. Então aproveite: ande de montanha-russa, monte a cavalo, surfe, faça tudo de radical que depois não vai poder fazer por um bom tempo. 

Namore muito, vá ao cinema, durma até tarde. E tomara que seus esforços funcionem e que 
quando aquele teste der positivo, não se esqueça de contar para nós!!!!!!

Boa sorte! 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Olá!!!!!!!!!

Menininhas é com imenso carinho que resolvi criar esse blog para trocarmos ideias, sugestões, opiniões, desabafos sobre a grande benção de DEUS que é gerar um filho. Recentemente perdi um bb com 7 semanas e muitas dúvidas surgiram após essa perda, diante disso resolvi a partir de agora compartilhar todas as vivências e experiências já vividas e dividir algumas dúvidas durante essa caminhada até pegarmos o nosso POSITIVO!
Espero que gostem e contribuam com postagens, comentários, alegrias, dúvidas e estarei disposta sempre a respondê-las com imenso carinho!